lunes, 4 de junio de 2007

TranSylvania

Ainda nao consegui formar uma opinião sobre o filme. Ri nas horas erradas. Quase chorei outras vezes. Senti o desespero da personagem de Asia Argento mas, ainda nao me convenci do porque das escolhas dela. Tive a sensação de que, na realidade, tudo foi um experimento. Gostei bastante de como Tony Gatlif joga com a origem dos personagens. Nao dá pra saber exatamente a nacionalidade deles, nem mesmo o tipo de relacionamento que eles tem. Ao mesmo tempo, isso deixa entretido e confuso o espectador desavisado, como eu ontem a noite, que sempre tende a formar uma linha de raciocínio pra filtrar as informações cedidas pelo autor da história. A busca pelas raízes e pela identidade é tema corrente nos filmes de Gatlif. Tanto nesse, quanto em Exílios, a música assume um papel importantíssimo nessa jornada. Mas, sou obrigada a admitir que dessa vez o diretor ultrapassou meus limites. Nao quero ouvir falar em música típica romena por algum tempo. De qualquer maneira, fiquei impressionada com a versatilidade da atriz. De Triplo X a cigana poliglota ela não deixa nada a desejar. Birol Uniel também sempre me diverte. Vi poucos filmes com ele e os papéis são sempre muito parecidos. Apesar de grotescos são graciosos e comoventes. Sempre interessantes. Pra concluir, o filme é curioso. Ainda nao consigo falar nada mais concreto. Por enquanto, fico com Exílios.

No hay comentarios: