lunes, 14 de enero de 2008

Across the Universe

Que delícia! Não tenho mais palavras para descrever o que senti vendo o filme. Confesso que não sou muito fã de musicais, mas abri uma exceção para os britânicos mais famosos do mundo. E não me arrependi, nem por um minuto. As participações especiais tornaram tudo ainda mais interessante. Não acreditei nos meus próprios olhos quando percebi que o mendigo, sentado na esquina, cantando "Come Together" era na verdade Joe Cocker, escondidinho atrás de muita barba e cabelos longos, ou num bigode negro, no maior estilo "pimp" dos anos 70. Fiquei empolgadíssima ao encontrar ninguém menos do que Bono Vox, com o maior sotaque americano, guru psicodélico do grupo. Inocente e excitante, para mim, a película parece uma mistura entre "Os Sonhadores" e "Moulin Rouge". Gostosa de assistir. Vale a pena! There's nothing you can do that can't be done. Nothing you can sing that can't be sung. Nothing you can say but you can learn how to play the game It's easy. There's nothing you can make that can't be made. No one you can save that can't be saved. Nothing you can do but you can learn how to be in time It's easy. All you need is love, all you need is love, all you need is love love love Love is all you need!

viernes, 11 de enero de 2008

Meu Nome Não É Johnny

Defitivamente o Selton leva o filme nas costas. E quando digo Selton, tô falando dele mesmo e não do Estrella. A verdade é que as partes mais gostosas e mais interessantes da película vêm de atitudes da pessoa Selton Mello, daquele jeitão estranho, das falas escraxadas e rapidinhas. A história até pode ser interessante, mas tenho certeza de que todo mundo já sabe o que vai acontecer antes de entrar no cinema, então o que vale é a interpretação do nosso protagonista. As brincadeiras na gôndola, as pernoquinhas roliças, o tamanduá bandeira do caralho, o inglês com sotaque, tudo isso compõe a levada gostosa do filme. Dá até pra perdoar a cena do tribunal e a mudança (demasiado) drástica de alguns personagens depois da prisão. A trilha, na minha opinião, é coadjuvante importantíssima. Deliciosa e certeira, na medida do possível. Minha única dúvida é quanto tempo e quantos filmes ainda vamos perdoar simplesmente pelo jeito Selton Mello de ser. Será que daqui a pouco já estaremos de saco cheio dos tiques nervosos ou isso ainda vai ser tão divertido e interessante como agora? Resumindo, vale a pena conferir!